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Lua e mar...

A noite cai
O luar então surge, belo, misterioso, cheio de encantos.
A lua enamorada pelo mar, e o mar enamorado pela lua,
Cumplicidade diária.
Anos após anos, séculos enfim.
O luar sempre influenciando o mar.
As marés, o balanço das ondas,
A cena perfeita, digna de ficar eternizada na nossa memoria, ou em uma fotografia para depois de anos poder relembrar.
A final as coisas mudam, e não se sabe, se daqui a 200 anos estará da mesma forma que hoje.
Raysa Marcelino 30/03/13

                                                                                 

“Uma ostra que não foi ferida não produz pérola”..

"As pérolas são feridas curadas,
são produtos da dor,
resultado da entrada de uma substância
estranha ou indesejável no interior da ostra,
como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra
é uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia penetra,
as células do nácar começam a trabalhar
e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas
para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida de algum modo,
não produz pérolas,
pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?
Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
Já recebeu o troco da indiferença?
Então, produza uma pérola !!!
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.
Infelizmente são poucas as pessoas
que se interessam por esse tipo de movimento.
A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos,
deixando as feridas abertas,
alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e,
portanto não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas “ostras” vazias,
não porque não tenham sido feridas,
mas porque não souberam perdoar,
compreender e transformar a dor em amor."

Igualdade nas diferenças.


Todos somos iguais nas diferenças.
Branco, negro, pardo, índio...
Cada um tem um pouco para ensinar e aprender.
A convivência com as diferenças é o primeiro passo para vencer.
Todos juntos chegaremos lá,
Buscando e lutando, para a escola renovar.
Somos todos irmãos de diferentes Nações.
Credos, culturas, tudo se mistura,
É necessário respeitar a alteridade e a diversidade.
Se uma escola democrática quisermos formar.
Vamos todos juntos, começar a transformar. 

O nosso mundo imaginário, ligado a realidade.

As vezes paramos para pensar, olhando um horizonte idealizado por nós.
Um mundo criado pela nossa imaginação, onde a maioria das histórias sempre tem um final feliz, o mal sempre vence o bem e a história é perfeita. O problema acontece quando despertamos do mundo dos sonhos, e percebemos que a realidade esta bem distante do que idealizamos, seja porque o que sonhamos pode ser dificil de ser realizado, ou porque nós não buscamos concretizar os nossos objetivos.
Ficamos responsabilizando outras pessoas pelos nossos erros e fracassos, mas esquecemos que nós somos os principais responsáveis por eles.
Se não começarmos a perceber que a atitude de recomeçar tem que partir de nós, e pararmos de responsabilizar as pessoas ao nosso redor pelo que deixamos de fazer, conseguiremos chegar lá, talvez não no lugar tão sonhado, mas próximo  ou descobriremos que existem outros caminhos e outros destinos. 
Sonhar é necessário, a vida sem sonhos se torna áspera, sem vida, sem cor, os sonhos nos fazem presenciar tudo que desejamos, mas que não temos oportunidade no momento. Aprender a separar o nosso mundo imaginado e a realidade é muito importante, mas sempre fazendo referências e ligações entre eles, para que as decepções com a realidade não nos permitam de deixar idealizar, de sonhar.
Raysa Marcelino 22/03/13